Previsões
e Análise Comparativa Regional
Gráfico: Curva
de tendência do IPVA para os Estados do Centro-Oeste. Início em janeiro de
2015.
Considerações para o próximo trimestre :
Surpreendendo todas as previsões, o IPVA apresentou uma grande arrecadação no início do ano (destaque para fevereiro). No período de janeiro a abril, o incremento foi de 47,69% em relação
ao ano anterior.
Na
LOA 2016, o IPVA está orçado em R$ 317.100.000,00,
representando 2,28% do total das receitas esperadas para este ano (R$
13.926.525.000,00). Até o momento (abril) o Estado de Mato Grosso do Sul já arrecadou R$ 375.587.566,00, superando em 18% a
expectativa para o ano todo.
Levando
em consideração que neste mesmo período de 2015 o Estado havia arrecadado
69,56% do total orçado para o IPVA, e seguindo este parâmetro, podemos esperar que no final de 2016 o Estado alcance a marca de R$
539.947.622,20. O que equivale 70% a mais que a receita prevista na LOA 2016.
Vale ressaltar que essa grande diferença se dá por duas razões: 1) Crescimento da arrecadação acima do esperado; 2) A LOA atual tem um valor
previsto menor que a LOA anterior (2015), dando entender que havia uma expectativa de retração por ocasião de sua elaboração.
De janeiro a abril de 2016, o IPVA representou 8,80% do total arrecado pelo Estado
de Mato Grosso do Sul (segundo dados do Portal da Transparência), obtendo os
melhores resultados de incremento entre os tributos estaduais. Destaque para fevereiro (77,21%), o que supera com grande folga a
inflação do período. Valor distinto do ano passado, em que o Observatório
Econômico evidenciou que havia sido o pior Estado do Centro Oeste (janeiro –
agosto) com 4,55% de incremento.
Com exceção de Mato Grosso todos os Estados
tiveram bons incrementos em 2016, superando a inflação (10,67% - IPCA de 2015),
com destaque para Goiás e Mato Grosso do Sul. Observamos que o fraco
resultado do Centro-Oeste está atrelado a ausência dos valores de MS no
site da COTEPE.
O
Brasil embora tenha alcançado incrementos positivos esteve abaixo da inflação
verificada no período, evidenciando desta forma o fraco desempenho nacional.
Tabela:
Incremento nominal (x R$ 1.000,00) de 2015 em relação a 2014, mês a mês.
Tabela:
Incremento percentual de 2015 em relação a 2014, mês a mês.
Tabela:
Incremento nominal (x R$ 1.000,00) de 2016 em relação a 2015, mês a mês.
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Fonte
de Dados:
MS: Portal da Transparência
MT,
GO, DF, CO, BR: Cotepe/Confaz
IPCA: Banco Central do Brasil
Equipe de Pesquisa do
Observatório Econômico:
Marcos Miranda
Rodrigo da Rocha.
Clauber Aguiar - Diretor